22 de abril de
1500, data que oficialmente marca a fundação do Brasil. Neste período,
os portugueses ocupam o território cercado por Pau-Brasil, riquezas
naturais, belos animais e os povos originais (popularmente chamados de
índios).
O 22 de abril não é comemorado nacionalmente porque, nesta data, a sociedade reflete sobre o surgimento desse país, dessa nação. Somos fruto de uma "mistura", um encontro conflituoso entre três grupos étnicos (indígenas, africanos e portugueses) que solidificaram o nosso Ethos e o nosso Modus vivendi.
Quem pensa que o processo foi harmônico se engana. O colonizador (o português) aprisionou indígenas, escravizou africanos, impôs seu jeito, sua língua, sua religião, mas houve muita resistência e revolta.
Ao longo desses 509 anos foram intensos os conflitos e lutas pela libertação, pela dignidade e pela democracia na nossa nação. Confederação dos Tamoios - revolta indígena, Rio de Janeiro (1556-1567) ,Guerra dos Aimorés - índios contra luso-brasileiros, Bahia (1555-1673) Guerra dos Potiguares - índios contra luso-brasileiros, Paraíba e Rio Grande do Norte (1586-1599) , Levante dos Malês em 1835 em Salvador, Revolta de Búzios ou Conjuração Baiana de 1798, Guerra de Palmares de 1690 a 1695 na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas.
São estes e outros conflitos e lutas que demonstram que o nosso país ainda é um espaço em plena ebulição, uma atmosfera de contrastes, preconceitos, riquezas e pontencialdades.
Não temos o que comemorar, mas a pergunta ainda persisti: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?
O 22 de abril não é comemorado nacionalmente porque, nesta data, a sociedade reflete sobre o surgimento desse país, dessa nação. Somos fruto de uma "mistura", um encontro conflituoso entre três grupos étnicos (indígenas, africanos e portugueses) que solidificaram o nosso Ethos e o nosso Modus vivendi.
Quem pensa que o processo foi harmônico se engana. O colonizador (o português) aprisionou indígenas, escravizou africanos, impôs seu jeito, sua língua, sua religião, mas houve muita resistência e revolta.
Ao longo desses 509 anos foram intensos os conflitos e lutas pela libertação, pela dignidade e pela democracia na nossa nação. Confederação dos Tamoios - revolta indígena, Rio de Janeiro (1556-1567) ,Guerra dos Aimorés - índios contra luso-brasileiros, Bahia (1555-1673) Guerra dos Potiguares - índios contra luso-brasileiros, Paraíba e Rio Grande do Norte (1586-1599) , Levante dos Malês em 1835 em Salvador, Revolta de Búzios ou Conjuração Baiana de 1798, Guerra de Palmares de 1690 a 1695 na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas.
São estes e outros conflitos e lutas que demonstram que o nosso país ainda é um espaço em plena ebulição, uma atmosfera de contrastes, preconceitos, riquezas e pontencialdades.
Não temos o que comemorar, mas a pergunta ainda persisti: Invenção, achamento, conquista, descoberta ou invasão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário